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    27 Março, 2023 at 17:39 · · Comentários fechados em Fisioterapia Integrativa

    Fisioterapia Integrativa

    O que é Fisioterapia Integrativa?

    Ela é estruturada com bases sólidas em diversos conceitos teóricos, práticos e científicos que compreendem a globalidade do ser humano. A visão integral do organismo (corpo, mente, ambiente e alimentação) é fundamental para investigação de qualquer sintoma ou construção de um diagnóstico.

    A verdade é que a fisioterapia integrativa é uma ciência que tem muita estrutura. Mesmo porque, tem embasamento em uma série de técnicas. E isso acontece porque ela visa abordar diversos tipos de métodos. No entanto, o grande diferencial está no fato de ter um certo foco em manter o equilíbrio do paciente.

    É uma modalidade terapêutica, ou seja, uma abordagem de metodologias, como terapia manual, focando no equilíbrio do sistema nervoso autônomo como um todo, bem como: sono, estresse, dor, alergias, problemas viscerais, desequilíbrios hormonais, etc. Essa visão da globalidade do organismo, é de extrema importância no diagnóstico para uma solução efetiva no tratamento proposto.

    Através de uma avaliação verificamos quais terapias e técnicas serão necessárias para serem trabalhadas. Importante ir na origem, na causa das alterações. Com testes e toques, encontramos no corpo regiões sensíveis, apresentando dor, rigidez, etc, esses locais são os que estão as disfunções e registros do desequilíbrio, áreas que estão com comprometimento, perda da vitalidade.

    Não adianta suplementar, tomar vitaminas, analgésicos, se os órgãos, as células estão sem energia para drenar essas toxinas. É preciso avaliar a necessidade de “limpar a água do aquário”, ou seja, “limpar seu terreno” para que seu corpo consiga se reestruturar, iniciando o processo de cura.
    “A estrutura governa a função” um corpo sem restrições terá todo seu funcionamento em perfeito estado e saúde, bloqueios articulares, neurais, circulatórios podem comprometer as funções e gerar dores e doenças.

    Nos tratamentos atuamos na causa/origem dos problemas/disfunções atuando assim onde nosso organismo mais precisa, buscando sua regulação e saúde de maneira unificada com atendimento individual de acordo com cada necessidade.

    13 Setembro, 2022 at 17:36 · · Comentários fechados em Dúvidas sobre a Microfisioterapia

    Dúvidas sobre a Microfisioterapia

    Porque a microfisioterapia pode me ajudar ?

    Porque é fundada sobre um princípio natural e elementar da vida: ajudar o corpo a eliminar todos os traumas passados ou presentes que guardam na memória celular e que o impedem de funcionar bem. Diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindo do exterior (micróbios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou o interior (fraqueza de um órgão, cansaço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo auto corrige-se em silêncio sem que seja percebido. Contudo, se as infrações não forem identificadas, não reconhecidas ou muito fortes, o corpo não pode reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie “cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento. Apesar deste vestígio, causar uma impressão de cura, o acúmulo destas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva, e que o corpo, se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. Então, aparecem as dores e doenças crônicas. A microfisioterapia vai ajudar na eliminação natural destas memórias que enfraquecem o nosso organismo. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às vezes mesmo após anos

    Como o fisioterapeuta percebe essas memórias na pele?

    A sensação que o fisioterapeuta procura no corpo do paciente é a perda de ritmo vital. Qualquer atividade corporal tem seu ritmo vital dentro do organismo e também à superfície da pele. Estes ritmos vitais são percebidos pelas mãos como “micro movimentos”. O fisioterapeuta vai palpar diferentes zonas do corpo a fim de verificar se os ritmos são normais, essa palpação se faz em um movimento de aproximação das mãos. Se os ritmos estiverem ausentes, isso significa que existe uma “cicatriz”, fonte de uma disfunção na região ou a distância. É essa sensação que vai guiar o terapeuta a seguir o caminho que a agressão percorreu no corpo e consequentemente ativar a auto regulação.

    Como é realizada a sessão?

    Uma sessão de microfisioterapia dura cerca de 45 a 60 minutos. Após ter exposto as razões da consulta, o paciente, ainda vestido, se deita sobre uma maca. O fisioterapeuta vai primeiro localizar e identificar as cicatrizes que obstruem o corpo controlando os ritmos vitais. Ao detectar uma perturbação, ele vai usar palpações sutis para re-informar o organismo da presença desta cicatriz. Assim o corpo vai reencontrar a memória do choque, concentrar-se nela para eliminá-la definitivamente. O paciente permanece deitado durante a sessão e vai receber as informações dos bloqueios encontrados. Já nesse momento o corpo pode iniciar o processo de reconhecimento e eliminação do agressor, muitas vezes o paciente pode sentir cansaço e sonolência são percebidos antes que a sessão acabe.

    Porque não tratar somente a zona dolorosa?

    Porque a memória traumática que causa a dor não está necessariamente no mesmo local. O corpo é uma máquina complexa com reações em cadeia que podem fazer-se em longas distâncias. É por isso que o tratamento não é localizado unicamente sobre uma região, mas sobre o conjunto do organismo, o fisioterapeuta considera o corpo na sua globalidade. Assim, dores lombares podem ter como origem as glândulas paratireóides situadas na base do pescoço: estas enviam uma mensagem química errada que provoca espasmos dos músculos da coluna a nível lombar. Por um diagnóstico micropalpatório, o fisioterapeuta poderá localizar e identificar a memória traumática que causa hoje a dor. Ajudando o corpo a eliminar esta cicatriz, vai causar não somente o alívio da dor, mas também vai ajudar o corpo a eliminar os riscos de recidivas, ou que essa memória desloque-se ou que ela cause uma degeneração.

    Quantas sessões são necessárias para se obter um bom resultado?

    Utilizamos o que temos de mais atualizado, geralmente onde encontramos o auge do problema, vamos buscando no corpo com mais testes em palpações e nos aprofundamos com várias técnicas até chegar na raiz do problema. Geralmente problemas bem antigos vão se acumulando e manifestando sintomas em alguns momentos da vida.

    Para um determinado sintoma, 3 sessões são o máximo. Normalmente, uma sessão é suficiente para se obter um bom resultado. As sessões deverão ser espaçadas em média de 40 dias, para que o corpo tenha tempo de fazer seu trabalho.

    Em todas as sessões são feitos testes manuais para se encontrar em quais campos estão os problemas. Com 3 sessões conseguimos reencontrar os vestígios deixados no organismo pelo acontecimento responsável pelos sintomas, é notável a melhora ou resolução do problema

    Por outro lado, é conveniente efetuar uma sessão por ano, a título preventivo, o paciente pode escolher realizar sessões a cada 6 meses para controle ou sempre que tiver sintomas agudo.

    Existem reações após a sessão?

    O trabalho que o corpo inicia vai provocar um ligeiro cansaço durante 1 ou 2 dias. É, assim, indicado que o paciente descanse após a sessão (não fazer esforço físico desnecessário, não dirigir por um longo período de tempo…). Para que este cansaço seja mínimo, é aconselhado ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia nos próximos dias que seguem a sessão, para facilitar o trabalho de eliminação. É comum também os sintomas físicos como diarreia, vômito, aumento da dor, febre, crise emocional ou sentimento de raiva por um ou dois dias. Isso acontece como sinal de liberação das memórias agressoras, o paciente deve então descansar e deixar o sistema imunológico trabalhar, com o mínimo de interferência medicamentosa possível, não esquecendo de beber muita água.

    18 Agosto, 2022 at 17:52 · · Comentários fechados em Microfisioterapia da Ciência para a saúde

    Microfisioterapia da Ciência para a saúde

    O objetivo deste tratamento é acionar os mecanismos de reparo que estão presentes em todos os seres vivos para eliminar as disfunções, condições e aflições das quais o paciente sofre.

    Os Fundamentos da técnica são baseados em 6 PILARES

    1-INFORMAÇÃO
    O fundamental desta técnica é a noção da importância da informação, como é igualmente o caso na imunologia, onde o reconhecimento do antígeno é necessário para a produção de anticorpos; e na psicologia onde a verbalização da emoção é necessária para a eliminação.

    Tudo é informação. Mesmo uma molécula de água, que não é um ser vivo, trás informações sobre o ambiente em que esteve, com o que esteve em contato, quais padrões de pensamento ou emoções foram emitidas a ela. O pensamento é informação, a emoção é informação, nossas células são pura informação.

    A memória celular é o que permitiu que as espécies sobrevivessem por milênios, não apenas sobrevivessem, mas também se adaptassem ao meio, se modificassem para sobreviver às hostilidades que o ambiente impunha.

    A variação que o ambiente exigia entre estados alertas e de repouso permitiu que nós desenvolvêssemos o que hoje chamamos de Sistema Nervoso Autônomo.

    Por uma questão de necessidade, de sobrevivência, nós armazenamos as informações inconscientes no corpo, já que o tálamo, região cerebral responsável pelas memórias conscientes, limita a informação consciente.

    A informação é a percepção, por uma pessoa, de uma modificação de seu ambiente exterior ou interior, levando a uma reação corporal e mental consecutiva. Isto pode vir de uma simples sensação, de uma dor devido à perda de alguém, passando também por uma mudança climática ou por reação a um produto químico. O objetivo da técnica é encontrar através da micropalpação o local da marca ou rastro de sua inscrição, ler as informações memorizadas pelo organismo devido à agressão, e estimular este local com gesto palpatório específico para que a informação que foi estocada possa desaparecer. O corpo portanto, encontra uma possibilidade de eliminação da informação agressora.

    2. RITMO VITAL (MECANISMO RESPIRATÓRIO PRIMÁRIO)

    Cada tecido que compõe o corpo humano é um conjunto de células animadas por oscilações e movimentos visíveis ao microscópio, sabemos que tudo que é vivo possui movimento. Foi o que Sutherland, osteopata americano, fundador da osteopatia craniana descobriu. Ele observou que estes movimentos podem ser percebidos à palpação manual, que apresentavam um ritmo vital de 8 a 12 movimentos por minuto e que as alterações deste ritmo também estavam relacionadas à saúde do indivíduo. Os trabalhos de Sutherland sobre os micro movimentos geraram as bases da Microfisioterapia, servindo na identificação das disfunções. Todo problema em Microfisioterapia consiste em encontrar a causa inicial memorizada e armazenada em alguma parte do organismo, mas não obrigatoriamente no local onde o paciente apresenta sua queixa e nem exatamente onde podemos observar as alterações nas funções ou estruturas.

    Para esta técnica a chave da leitura da patologia é a embriologia, e podemos observar que o ritmo vital normal dos tecidos orgânicos varia segundo a sua origem embriológica.

    3. A AUTO-CURA
    Todo ser vivo é capaz de fazer algo para si mesmo usando sua capacidade de autocorreção. Esta capacidade é considerada a base da cicatrização da imunologia (autopoiese).O sistema imunológico permite ao corpo reconhecer seu agressor (antígeno) e se defender (anticorpos), quando a agressão é muito forte ou quando chega de surpresa e o corpo não conhece o agente agressor, esta capacidade de autorreparação não se manifesta e os sintomas da doença se instalam.


    4. A CICATRIZ PATOLÓGICA

    A Microfisioterapia define a cicatriz patológica como uma perturbação do ritmo vital do organismo, um rastro da agressão que o paciente sofreu e que o organismo não conseguiu eliminar e que pode ser percebida através da palpação do terapeuta sobre a pele do paciente. A cicatriz patológica desequilibra as células e os tecidos orgânicos, atrapalha suas funções e muito
    comumente gera sintomas. O tecido orgânico onde a cicatriz está instalada perde vitalidade, se torna mais “endurecido” e resistente à palpação. Esta cicatriz patogênica pode assemelhar-se ao que os físicos dizem ser
    “memória tecidual”. Descobertas recentes apoiam a teoria de que as
    lembranças são armazenadas no corpo todo e não somente no cérebro. Todos os tecidos orgânicos são submetidos e reagem aos eventos que acontecem durante nossa existência e guardam estas memórias.

    5. A CORREÇÃO HOMEOPÁTICA

    Existe uma grande lei na imunologia, e é enunciada da seguinte maneira: para que um organismo possa iniciar seu mecanismo de defesa através dos anticorpos, será necessário que o organismo reconheça o agressor: antígeno. Esta lei é seguida pela Microfisioterapia. O terapeuta encontrará a cicatriz patológica, o rastro ou a marca, a memória deixada pelo antígeno que penetrou no corpo a fim de utilizá-la para reinformar os sistemas de defesa. Samuel Hahnemann enunciou dois princípios fundadores da homeopatia denominados: lei da “semelhança” e do “infinitesimal”. Estas duas leis foram retomadas e utilizadas pela Microfisioterapia, da seguinte forma: a lei de cura pelo semelhante significa a reprodução da agressão sobre a cicatriz patológica e a do infinitesimal significa utilizar uma quantidade ínfima de estímulo palpatório. O gesto de correção efetuado sobre o local da porta de entrada da agressão (cicatriz patológica) será o menor possível, infinitesimal e em micro escala (palpação mínima). Estimulando a cicatriz patogênica de maneira suave e lenta, o terapeuta fornece ao organismo a possibilidade de reconhecer o agressor e
    desencadear a autocorreção. Desta forma, reinformamos o corpo sobre o seu passado para que ele possa reagir hoje sobre um evento ocorrido em outra época. É oferecida ao paciente uma nova chance de fazer ele mesmo o trabalho inacabado e de uma maneira suficientemente suave para não criar um
    despertar da cicatriz, mas unicamente para lembrar o organismo da presença de um agressor.

    6. A MICROPALPAÇÃO

    Micropalpação é um gesto manual utilizado pelo terapeuta para trabalhar sobre o corpo do paciente, tanto para o diagnóstico funcional,
    localizando a cicatriz patológica, como para saber quais foram às consequências desta agressão (os sintomas). Através da micropalpação é possível perceber o ritmo vital especifico de cada tecido. Se o organismo
    apresentar uma resistência para um gesto num local específico, significa que os ritmos vitais estão alterados neste local por um evento que atrapalha as funções do organismo, que não foi excluído pelo corpo e que, por isso, deve ser
    tratado. Se o organismo não apresentar nenhuma restrição, nenhuma resistência a palpação efetuada, significa que a zona testada está livre e não contém nenhuma marca ou registro, nenhuma memória de eventos perturbadores e então, neste caso, não necessita de tratamento.

    11 Agosto, 2022 at 16:34 · · Comentários fechados em Microfisioterapia – Oportunidade de mudanças positivas!

    Microfisioterapia – Oportunidade de mudanças positivas!

    A Microfisioterapia é um método de prevenção, diagnóstico funcional e tratamento manual das disfunções corporais e somato-emocionais. Por meio de toques e mobilizações manuais suaves e específicas, com o objetivo de desencadear o sistema natural de recuperação dos desequilíbrios e disfunções do corpo, fazendo com que os sintomas regridam na medida do tempo, progredindo para o bem-estar.

    Foi desenvolvida na França no início da década de 80 pelos Fisioterapeutas e Osteopatas e Dr. Daniel Grosjean E Dr. Patrice Benine

    DANIEL GROSJEAN PATRICE BENINE

    A MICROFISIOTERAPIA representa: Esperança, qualidade de vida, bem-estar e uma oportunidade de mudanças positivas em nossas vidas.

    Mas como uma técnica manual pode provocar tantos benefícios?

    Quando em equilíbrio funciona perfeitamente, integrando inúmeras funções ao mesmo tempo sem a necessidade e nosso controle consciente.

    Nosso corpo possui um sistema nervoso que poderíamos definir como um maestro de uma orquestra, um “computador central” que organiza diversas atividades em nossas vidas. Esse “computador” poderá ser acessado por meio de um “teclado” muito especial. A nossa

    pele.
    O toque é muito importante.

    Ele é parte da comunicação humana, é a nossa primeira linguagem da vida.
    O toque possui poder calmante, pode desativar reações de medo, aliviar dores físicas, pode estimular o sistema imunológico e promover um equilíbrio do sistema nervoso.

    Quando por algum motivo batemos alguma parte de nosso corpo.

    É instintiva a reação de passar a mão sobre o local dolorido, um reflexo natural de promover alívio por meio do toque.

    A Microfisioterapia é o resultado de anos de estudo, prática clínica e pesquisas em diferentes áreas como: anatomia, fisiologia, embriologia, ontogenia, filogenética e outras áreas de desenvolvimento do ser humano. O resultado desse trabalho é uma técnica de terapia manual suave que utiliza mapas corporais específicos, que refletem os traços de uma disfunção causada por um agente agressor e que o organismo não conseguiu recuperar, está informação estará armazenada na memória do tecido, atrapalhando o bom funcionamento corporal.promovendo equilíbrio e bem-estar que já ajudou milhares de pessoas pelo mundo.

    24 Junho, 2021 at 13:52 · · Comentários fechados em Tratamento Pós-COVID

    Tratamento Pós-COVID

    A recuperação do paciente Covid-19 não termina no momento da alta. Depois de superar a doença, é preciso investigar e tratar possíveis sequelas que muitas vezes evoluem sem dar sinais, resultando em danos graves à saúde, que na maioria dos casos são cardiológicas, pulmonares, renais, dores no corpo, cansaço físico e mental, uma vez que elas podem evoluir silenciosamente e comprometer seriamente a saúde da pessoa.

    De maneira geral, as principais manifestações do pós-Covid relatados até agora são:

    -Fadiga

    -Falta de ar

    -Dores de cabeça

    -Dores musculares

    -Dores no peito

    -Perda de paladar e olfato (temporário ou duradoura)

    -Tontura

    -Tromboses

    -Palpitações

    -Depressão e ansiedade

    -Queda de cabelo

    -Dificuldades de linguagem, raciocínio e memória

    Mal-estar e queixas como dores de cabeça e perda de olfato tendem a se resolver sozinhos. Agora, se o incômodo é intenso, o ideal é procurar atendimento. É possível conter os danos e intervir antes que algo pior aconteça.

    Para se livrar do coronavírus, o sistema imunológico desencadeia um processo inflamatório, que se torna exacerbado demais em uma parcela de pessoas. São as vítimas da chamada tempestade inflamatória, fenômeno que envolve a liberação de substâncias, como citocinas, com potencial para lesionar órgãos e tecidos. Nos pulmões, onde a batalha contra o Sars-CoV-2 é mais intensa, restam fibrose (uma espécie de cicatriz) que atrapalham a respiração. “Vem daí parte do cansaço”.

    A fadiga e a dificuldade de fazer movimentos simples são alguns dos problemas mais comuns nos estudos. E não é só do pulmão a culpa. “As citocinas atacam os músculos, gerando dores e a sensação de fraqueza”. O próprio sistema nervoso, que comanda o tecido muscular, pode ser afetado pela inflamação ou pelo próprio vírus, o que só piora a situação.
    Para os internados, que tendem a sofrer uma perda muscular significativa, surgem desafios maiores. A diminuição da massa magra afeta a mobilidade e, ainda por cima, atrapalha o retorno do sangue dos membros inferiores para o coração – ora, são os músculos que o bombeiam para cima. Isso potencializa o cansaço e eleva a probabilidade de trombose, entre outras coisas.
    Falando em circulação, os vasos sanguíneos ficam abalados após a tempestade inflamatória. Até por isso, o risco de entupimentos que levam ao infarto e ao AVC aumenta. Não à toa, os profissionais às vezes receitam anticoagulantes por algum tempo.

    O cérebro é um dos órgãos mais sensíveis ao excesso de inflamações pelo corpo e à queda da oxigenação. Um trabalho feito no Incor com 185 pessoas que contraíram o coronavírus mostrou que 80% manifestavam algum comprometimento cognitivo, como dificuldade de atenção e raciocínio, perda de memória.

    A fisioterapia se faz indispensável na reabilitação pós-COVID pois atua diretamente em todos os sistemas, seja o cardiorrespiratório, músculo esquelético, neurológico, sistema imunológico, visceral e emocional. Iniciamos uma anamnese e uma avaliação fisioterapêutica para diagnosticar as possíveis alterações apresentadas pelo paciente. O objetivo é detectar as alterações iniciais, atuar diretamente de forma curativa e preventiva.

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    Fisioterapia: Saúde e qualidade de vida.