18 Agosto, 2022 at 17:52 · admin · Comentários fechados em Microfisioterapia da Ciência para a saúde
Microfisioterapia da Ciência para a saúde
O objetivo deste tratamento é acionar os mecanismos de reparo que estão presentes em todos os seres vivos para eliminar as disfunções, condições e aflições das quais o paciente sofre.
Os Fundamentos da técnica são baseados em 6 PILARES
1-INFORMAÇÃO
O fundamental desta técnica é a noção da importância da informação, como é igualmente o caso na imunologia, onde o reconhecimento do antígeno é necessário para a produção de anticorpos; e na psicologia onde a verbalização da emoção é necessária para a eliminação.
Tudo é informação. Mesmo uma molécula de água, que não é um ser vivo, trás informações sobre o ambiente em que esteve, com o que esteve em contato, quais padrões de pensamento ou emoções foram emitidas a ela. O pensamento é informação, a emoção é informação, nossas células são pura informação.
A memória celular é o que permitiu que as espécies sobrevivessem por milênios, não apenas sobrevivessem, mas também se adaptassem ao meio, se modificassem para sobreviver às hostilidades que o ambiente impunha.
A variação que o ambiente exigia entre estados alertas e de repouso permitiu que nós desenvolvêssemos o que hoje chamamos de Sistema Nervoso Autônomo.
Por uma questão de necessidade, de sobrevivência, nós armazenamos as informações inconscientes no corpo, já que o tálamo, região cerebral responsável pelas memórias conscientes, limita a informação consciente.
A informação é a percepção, por uma pessoa, de uma modificação de seu ambiente exterior ou interior, levando a uma reação corporal e mental consecutiva. Isto pode vir de uma simples sensação, de uma dor devido à perda de alguém, passando também por uma mudança climática ou por reação a um produto químico. O objetivo da técnica é encontrar através da micropalpação o local da marca ou rastro de sua inscrição, ler as informações memorizadas pelo organismo devido à agressão, e estimular este local com gesto palpatório específico para que a informação que foi estocada possa desaparecer. O corpo portanto, encontra uma possibilidade de eliminação da informação agressora.
2. RITMO VITAL (MECANISMO RESPIRATÓRIO PRIMÁRIO)
Cada tecido que compõe o corpo humano é um conjunto de células animadas por oscilações e movimentos visíveis ao microscópio, sabemos que tudo que é vivo possui movimento. Foi o que Sutherland, osteopata americano, fundador da osteopatia craniana descobriu. Ele observou que estes movimentos podem ser percebidos à palpação manual, que apresentavam um ritmo vital de 8 a 12 movimentos por minuto e que as alterações deste ritmo também estavam relacionadas à saúde do indivíduo. Os trabalhos de Sutherland sobre os micro movimentos geraram as bases da Microfisioterapia, servindo na identificação das disfunções. Todo problema em Microfisioterapia consiste em encontrar a causa inicial memorizada e armazenada em alguma parte do organismo, mas não obrigatoriamente no local onde o paciente apresenta sua queixa e nem exatamente onde podemos observar as alterações nas funções ou estruturas.
Para esta técnica a chave da leitura da patologia é a embriologia, e podemos observar que o ritmo vital normal dos tecidos orgânicos varia segundo a sua origem embriológica.
3. A AUTO-CURA
Todo ser vivo é capaz de fazer algo para si mesmo usando sua capacidade de autocorreção. Esta capacidade é considerada a base da cicatrização da imunologia (autopoiese).O sistema imunológico permite ao corpo reconhecer seu agressor (antígeno) e se defender (anticorpos), quando a agressão é muito forte ou quando chega de surpresa e o corpo não conhece o agente agressor, esta capacidade de autorreparação não se manifesta e os sintomas da doença se instalam.
4. A CICATRIZ PATOLÓGICA
A Microfisioterapia define a cicatriz patológica como uma perturbação do ritmo vital do organismo, um rastro da agressão que o paciente sofreu e que o organismo não conseguiu eliminar e que pode ser percebida através da palpação do terapeuta sobre a pele do paciente. A cicatriz patológica desequilibra as células e os tecidos orgânicos, atrapalha suas funções e muito
comumente gera sintomas. O tecido orgânico onde a cicatriz está instalada perde vitalidade, se torna mais “endurecido” e resistente à palpação. Esta cicatriz patogênica pode assemelhar-se ao que os físicos dizem ser
“memória tecidual”. Descobertas recentes apoiam a teoria de que as
lembranças são armazenadas no corpo todo e não somente no cérebro. Todos os tecidos orgânicos são submetidos e reagem aos eventos que acontecem durante nossa existência e guardam estas memórias.
5. A CORREÇÃO HOMEOPÁTICA
Existe uma grande lei na imunologia, e é enunciada da seguinte maneira: para que um organismo possa iniciar seu mecanismo de defesa através dos anticorpos, será necessário que o organismo reconheça o agressor: antígeno. Esta lei é seguida pela Microfisioterapia. O terapeuta encontrará a cicatriz patológica, o rastro ou a marca, a memória deixada pelo antígeno que penetrou no corpo a fim de utilizá-la para reinformar os sistemas de defesa. Samuel Hahnemann enunciou dois princípios fundadores da homeopatia denominados: lei da “semelhança” e do “infinitesimal”. Estas duas leis foram retomadas e utilizadas pela Microfisioterapia, da seguinte forma: a lei de cura pelo semelhante significa a reprodução da agressão sobre a cicatriz patológica e a do infinitesimal significa utilizar uma quantidade ínfima de estímulo palpatório. O gesto de correção efetuado sobre o local da porta de entrada da agressão (cicatriz patológica) será o menor possível, infinitesimal e em micro escala (palpação mínima). Estimulando a cicatriz patogênica de maneira suave e lenta, o terapeuta fornece ao organismo a possibilidade de reconhecer o agressor e
desencadear a autocorreção. Desta forma, reinformamos o corpo sobre o seu passado para que ele possa reagir hoje sobre um evento ocorrido em outra época. É oferecida ao paciente uma nova chance de fazer ele mesmo o trabalho inacabado e de uma maneira suficientemente suave para não criar um
despertar da cicatriz, mas unicamente para lembrar o organismo da presença de um agressor.
6. A MICROPALPAÇÃO
Micropalpação é um gesto manual utilizado pelo terapeuta para trabalhar sobre o corpo do paciente, tanto para o diagnóstico funcional,
localizando a cicatriz patológica, como para saber quais foram às consequências desta agressão (os sintomas). Através da micropalpação é possível perceber o ritmo vital especifico de cada tecido. Se o organismo
apresentar uma resistência para um gesto num local específico, significa que os ritmos vitais estão alterados neste local por um evento que atrapalha as funções do organismo, que não foi excluído pelo corpo e que, por isso, deve ser
tratado. Se o organismo não apresentar nenhuma restrição, nenhuma resistência a palpação efetuada, significa que a zona testada está livre e não contém nenhuma marca ou registro, nenhuma memória de eventos perturbadores e então, neste caso, não necessita de tratamento.
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